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Olho Seco

      A doença do olho seco é bastante comum e é definida como uma doença multifatorial (isto é, várias causas) da lágrima e da superfície ocular, levando à inflamação desta.

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     Principais sintomas:

  • Vermelhidão dos olhos;

  • Ardor e queimação;

  • Sensação de corpo estranho (areia);

  • Aumento da sensibilidade à luz;

  • Embaçamento visual;

  • Coceira.

 

      Causas: Vários fatores podem desencadear a doença ou piorá-la e estes fatores podem atuar isoladamente ou juntos:

  • Envelhecimento;

  • Doença das pálpebras (meibomite);

  • Menopausa e/ou outras alterações hormonais;

  • Doenças autoimunes

  • Uso inadequado de lentes de contato;

  • Ar condicionado;

  • Uso de aparelhos eletrônicos (computador, celular...) de forma inadequada;

  • Certos medicamentos via oral;

  • Colírios de glaucoma;

  • Algumas doenças tipo diabetes, rosácea, doença de Parkinson entre outras;

  • Pacientes atópicos.

     

     Diagnóstico de olho seco:

  • Investigar antecedentes pessoais do paciente;

  • Exame clínico dos olhos;

  • Testes específicos feitos no próprio consultório.

 

      Tratamentos:

  • Tentar achar a causa ou as causas que estão desencadeando o olho seco e tratar;

  • Lágrimas artificiais / gel / pomadas;

  • Controle do ambiente (cuidados com ar condicionado, vento, ventiladores...);

  • Em alguns casos o uso de óculos de proteção para diminuir a evaporação da lágrima;

  • Uso de alguns medicamentos via oral que estimulam a produção de lágrima (pilocarpina);

  • Uso de medicamentos via oral que ajudam a diminuir a inflamação da superfície ocular (ciclosporina);

  • Ácidos graxos essenciais, que também estimulam a produção de lágrima (ômega 3, óleo de linhaça);

  • Uso de derivados da tetraciclina via oral;

  • Cuidados de higiene das pálpebras e dos cílios;

  • Plugs de colágeno ou silicone em casos muito graves.

 

      Conclusão: A doença do olho seco pode ter desde sintomas leves até mais graves, limitando a qualidade de vida e de visão do paciente. Portanto, para ter um diagnóstico correto e um tratamento eficaz, procure aquele que, com competência e conhecimento, vai poder lhe ajudar: seu médico oftalmologista!

Deborah Cardnes Moraes

CRM 12297 - RQE 6081

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